quinta-feira, 9 de junho de 2011

Formação de Chuvas Ácidas



Mariana Torre

Amoníaco e o Ambiente

· Na produção do amoníaco (subproduto CO2)
 
 O processo de obtenção das matérias-primas para o fabrico do amoníaco leva à produção de dióxido de carbono como produto secundário.
O dióxido de carbono é produzido através da reacção do monóxido de carbono (CO) com a água (H2O) que origina o dióxido de carbono (CO2), e hidrogénio (H2) que é uma matéria-prima para a produção do amoníaco.

O hidrogénio pode ser obtido através da reacção entre o gás natural e o vapor de água.

Este processo realiza-se em duas fases:
Primeira fase - O gás natural é exposto a vapor de água a altas temperaturas, originando monóxido de carbono e hidrogénio de acordo com a seguinte equação química:

CH₄ (g) + H₂O (g) → CO (g) + 3H₂ (g)

Segunda fase - O monóxido de carbono reage com o vapor de água, originando dióxido de carbono e hidrogénio:

CO (g) + H₂O (g) → CO₂ (g) + H₂ (g)
 

Ao ser lançado para a atmosfera, o dióxido de carbono vai contribuir para o efeito de estufa.
efeito de estufa
   
O efeito de estufa é um processo que ocorre quando uma parte da radiação infravermelha emitida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera, como por exemplo o CO2. Como consequência disso, o calor fica retido, não sendo libertado para o espaço.

Com o aumento da concentração de CO2 na atmosfera, o efeito de estufa aumenta, contribuindo assim para o aquecimento global, um dos principais problemas ambientais do nosso planeta.

A produção de hidrogénio a partir de fontes de energia renováveis seria um passo importante para a resolução de problemas energéticos e ambientais do nosso planeta, e permitiria assim reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera.

A produção de hidrogénio a partir de fontes de energia renováveis seria um passo importante para a resolução de problemas energéticos e ambientais do nosso planeta, e permitiria assim reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera.



Filipe Nogueira

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Amoníaco e o Ambiente

A libertação de amoníaco no meio ambiente pode provocar danos aos ecossistemas a curto ou/e longo prazo.

A solução aquosa do amoníaco tem um carácter básico e por esse mesmo motivo quando existe a presença deste mesmo composto num determinado sistema ecológico podem ocorrer modificações do pH desses ecossistemas.



Também da decomposição do amoníaco origina-se óxidos de azoto, um dos agentes mais poluentes da atmosfera.
São estes óxidos de azoto que provocam a precipitação de chuvas ácidas.
Na produção de amoníaco, ocorre a produção de dióxido de carbono como um subproduto, que ao ser lançado para a atmosfera vai ser um dos contribuintes para o fenómeno do efeito de estufa.


O amoníaco é facilmente biodegradável. As plantas o absorvem com muita facilidade, sendo um nutriente muito importante par fornecer azoto para a produção de compostos orgânicos azotados.
Em concentrações muito altas, por exemplo na água, pode causar danos graves para a saúde pública, e para todos os seres vivos. Todos os organismos necessitam de manter uma baixa concentração de amoníaco que, caso contrário torna-se particularmente tóxico.


O amoníaco pode ser fatal.
O amoníaco liquefeito é inflamável, tóxico e corrosivo e as suas misturas com o ar podem ser explosivas.

As partículas resultantes da interacção do amoníaco com os componentes atmosféricos podem provocar impactos ambientis como:
 


Acidificação dos solos: formação de ácido nítrico devido à deposição de amoníaco e compostos de amónio, diminuindo ou aumentando o pH do solo.


Eutrofização: crescimento anormal da flora aquática, provocado pelo excesso de nutrientes.


Efeito de Estufa: formação de nevoeiro fotoquímico onde se incluem compostos de amónio, o que diminui a visibilidade, quer através de nuvens ou da diminuição da camada de ozono.
Contaminação de seres vivos: devido ao elevado teor de amoníaco presente nos solos, na água de rios, de lagos e de oceanos, ou presente no ar, o que leva a uma intoxicação dos vários organismos presente nos respectivos habitats.

Daniel

Acidentes na utilização do Amoníaco (notícias)

DESASTRE NA PRAIA DO HERMENEGILDO, RS

 


Um forte cheiro de amoníaco sentido no fim-de-semana em praias da costa sul do Estado causou mal-estar, ardência nos olhos e irritação na garganta de pessoas que visitavam as praias da Barra do Chuí e Hermenegildo. Milhares de mariscos apareceram mortos na areia e alguns peixes nas redes já estavam sem vida, declararam pescadores.



Cristiana Almeida

Acidentes na utilização do Amoníaco (notícias)


Acidente: Despiste de camião-cisterna provoca fuga de gás amoníaco


Lisboa, 17 Nov. (Lusa) - O despiste de um camião-cisterna que transportava amoníaco, à entrada da Ponte Vasco da Gama do lado de Alcochete, provocou um ferido ligeiro, disse à Lusa fonte do Comando Distrital da Protecção Civil de Setúbal.

"O despiste de um camião-cisterna que transportava amoníaco, à entrada da Ponte Vasco da Gama do lado de Alcochete, provocou um ferido ligeiro, disse à Lusa fonte do Comando Distrital da Protecção Civil de Setúbal.
Segundo Porfírio Martins, comandante distrital da Protecção Civil, a "pequena rotura de amoníaco está a ser tapada com terra, enquanto se aguarda a chegada de viaturas dos Sapadores Bombeiros de Setúbal e Lisboa, para concluir o trabalho".
O acidente resultou do despiste do camião-cisterna, que tombou por razões ainda não apuradas e o ferido ligeiro era o condutor da viatura, que teve de ser desencarcerado e está a ser assistido pelo INEM de Lisboa.
O trânsito está cortado no sentido Montijo-Lisboa."

Cristiana Almeida

Acidentes na utilização do Amoníaco (notícias)

Câmara atribui maus cheiros em escola a "produtos de limpeza inadequados"

2009-03-26

"A presidente da Câmara de Felgueiras atribui os maus cheiros na maior escola primária da cidade aos "produtos inadequados" utilizados para limpeza das salas de aulas.

Esta quinta-feira, os pais das 370 crianças concentraram-se à entrada do estabelecimento de ensino e impediram os filhos de ir às aulas com receio de que continuem a adoecer.

Os encarregados de educação atribuem os problemas de saúde das crianças, como vómitos e irritações na pele, ao pavimento colocado em algumas das salas de aulas.

"Tivemos oportunidade de confirmar o incumprimento por parte da escola da principal recomendação, ou seja, até hoje tem vindo a utilizar produtos abrasivos com amoníaco completamente inconvenientes e desadequados", lê-se num comunicado assinado por Fátima Felgueiras.

A autarca sublinha ainda estar ciente de que "o diagnóstico é seguro" e que a solução passa pela mudança de material de limpeza e arejamento das salas de aulas."


Ana Beatriz Ribeiro

Regras de Segurança na Manipulação do Amoníaco




Tânia Carvalho

Riscos Inerentes à Utilização do Amoníaco

·      Riscos do amoníaco para a saúde:

- Ao atingir as vias respiratórias pode provocar dispneia e tosse, e se a pessoa infectada estiver exposta muito tempo, pode causar graves danos pulmonares;
- Ao atingir os olhos fá-los lacrimejar, podendo provocar conjuntivites;
- Pode provocar queimaduras na pele;
- Pode provocar cancro pulmonar e morte prematura.


·       Algumas embalagens que contêm amoníaco apresentam alguns destes símbolos de perigo:

Sofia

Riscos Inerentes à Utilização do Amoníaco

·         Efeitos e causas:
·         O amoníaco na pele pode causar queimaduras e necroses.
·         Nos olhos mesmo a concentrações baixas pode criar irritações.
·         E pode mesmo até causar alterações na nossa urina (mau cheiro devido a bactérias que libertam amoníaco).
·         Se ingerirmos o amoníaco isso poderá causar-nos náuseas vómitos e feridas na boca, nos lábios e no esófago.
·         Também por inalação pode causar estragos pois os cheiros são corrosivos e bastante irritantes, que podem causar dificuldade em respirar e queimaduras na mucosa nasal.   

Adriana Dias

Propriedades do Amoníaco

A síntese do amoníaco (designada por processo de Haber-Bosch) é usada na sua produção, a partir de azoto e hidrogénio. Esta reacção é descrita pela equação química:

             N2 (g) + 3H2 (g) 2NH3 (g)

Propriedades Físicas:
Fórmula: NH3
Cor: Incolor
Massa Molar: 17,04 g/mol
pH: Alcalino
Massa volúmica: 0,682 g/cm3 (líquido a -33,4  ̊C)
Densidade relativa de vapor: (a –33,5  ̊C e 1 atm) 0,5963
Massa Específica: 0,771 kg/m3 a 0  ̊C e 1 atm
Pressão de vapor: (23,9   ̊C) 9,560 atm
Solubilidade em água: Solúvel com libertação de vapor
Taxa de Evaporação: Elevada
Entalpia de formação: -46,1 KJ/mol (gasoso, a 25ºC)
Temperaturas Específicas:
o   Ponto de ebulição: -33,35  ̊C
o   Ponto de fusão: -77,73  ̊C
o   Temperatura de decomposição: < 450  ̊C
o   Temperatura de auto-ignição: 650  ̊C a 1 atm



Michelle Alegre

Propriedades do Amoníaco

Fórmula: NH3
Geometria: Piramidal trigonal
Massa Molar: 17,03 g mol-1
Estado físico: Gás comprimido liquefeito
Cor: Incolor
Odor: Odor característico, sufocante e irritante
pH: pH> 7 (Solução alcalina)
Temperaturas específicas:
·         Ponto de ebulição: -33,35 ºC
·         Ponto de fusão: -77,73 ºC
·         Temperatura de decomposição: Acima de 450 ºC
·         Temperatura de auto-ignição: 650 ºC (a 1 atm)
Massa volúmica: 0,682 g cm-3 (líquido a -33,4 ºC)
Densidade relativa de vapor: 0,5963 (a -33,5 ºC e 1 atm)
Massa Específica: 0,771 kg m-3 (a 0 ºC e 1 atm)
Pressão de vapor: 9,560 atm (a 23,9 ºC)
Solubilidade em água: Solúvel com libertação de vapor
Taxa de Evaporação: Elevada
Entalpia de formação: : ∆H= -46,1 KJ mol-1 (gasoso, a 25 ºC)

Ana Carolina Ferreira